segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Meu amor
No teu olhar vejo o desprezo que me faz desejar o abrigo da morte
Em tua voz ouço a indiferença que me seduz ao silêncio do deserto
No teu sorriso vejo a luz que me deixa implorar pelas trevas de uma sepultura
No teu corpo sinto o calor que me faz desejar os vales do inferno
Nos teus lábios a renúncia é toda certeza de paz
Esperança de felicidade
Quando você sorrir, eu irei chorar
Quando você crescer,
Eu voltarei para as páginas dos livros esquecidos em velhas estantes
Fora do alcance das crianças, que devem brincar nos jardins
...Assim eu renascerei da paúra dos meus dias
Tenho saudade de você...
Essa febre querida que me consome
Esse delírio entorpecente que me trai e sustenta.

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